quinta-feira, 29 de julho de 2010

Se eu podia viver sem ler?

Poder, podia, mas os mais inóspitos locais não percorreria, na corrente do tempo não viajaria, nem perante outros seres (in)existentes me prostraria.
Frase da turma A do 11º ano vencedora do Concurso "Se eu podia viver sem ler? Poder, podia, mas..."
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Viajemos então!
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A Lua pode esperar, de Gonçalo Cadilhe
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Nestes textos de viagem, Cadilhe ocupa-se dos seus temas habituais: aventuras e contratempos, encontros e reencontros, subdesenvolvimento e choque cultural, pasmo e beleza, solidariedade e fé num mundo melhor.
Pela Patagónia abaixo, pela Indonésia acima, pelas ilhas do Pacífico e do Índico, pelos mares da Tasmânia ou das Caraíbas, pelas cidades dos Andes, da Europa e de África, o olhar maravilhado do viajante percorre a Terra com uma certeza: a Lua pode esperar.
"Só te falta ir à Lua", dizem-lhe. "À Lua para quê?", responde. "Tudo o que me interessa está aqui, na terra."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Se eu podia viver sem ler?

Poder, podia, mas os heróis não conheceria e no mundo dos sonhos não navegaria…
Frase da turma D do 9º ano vencedora do Concurso "Se eu podia viver sem ler? Poder, podia, mas..."

E já que falamos de heróis...
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O sétimo herói, de João Aguiar

Jorge tem 18 anos, óculos, um estranho gosto pela leitura e uma grande timidez natural que se manifesta, sobretudo, perante as raparigas.
Ele e dois amigos formam o Clube dos Poetas Semi-Vivos, cuja bebida sagrada é o ginger ale. Sem limão.
Nada fazia prever que Jorge fosse empurrado para um mundo fantástico, onde ninguém usava óculos. E que nesse mundo tivesse de enfrentar enormes riscos, lutar com espada, com adaga, com lança, com o cérebro. Nada fazia prever que se transformasse num herói, coisa que jamais lhe passara pela cabeça. No entanto, isso aconteceu — e aconteceu porque o espreitavam três pares de olhinhos verdes…

terça-feira, 27 de julho de 2010

Se eu podia viver sem ler?

Poder, podia… mas a vida não tinha magia.

Frase da turma C do 5º ano vencedora do Concurso "Se eu podia viver sem ler? Poder, podia, mas..."
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E para que tenham um Verão mágico...
Nanny Mcphee e o toque de Magia, de Emma Thompson
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Não acreditas que os porquinhos voam?!
Nesta nova aventura, Nanny McPhee bate à porta de uma jovem mãe que tenta desesperadamente gerir a sua quinta familiar enquanto o seu marido está longe na guerra.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Se eu podia viver sem ler?

Poder, podia… mas que falta me faria!
Frase da turma do 3º ano da EB1 do Linhó vencedora do Concurso "Se eu podia viver sem ler? Poder, podia, mas..."
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E para que não falte, cá está mais uma proposta de leitura.
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Ismael é um coelho bravo que vive no bosque. Dos seus 51 irmãos, foi ele o escolhido pelo pai, o respeitado Coelho Maltese, para ficar junto de si e aprender tudo o que ele tinha para ensinar: todos os segredos do bosque, todos os segredos do mundo. A Ismael, o pai aconselha-o, entre outras coisas, a ter cuidado com os homens, esses bichos inteligentes que escrevem a língua que falam. Mal sabe Coelho Maltese que a abertura ao mundo o levará a conhecer a música e, sobretudo, a figura memorável de um jovem músico chamado Chopin.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Se eu podia viver sem ler?

Poder, podia, … mas a vida seria vazia.
Frase do JI de S. Pedro vencedora do Concurso "Se eu podia viver sem ler? Poder, podia, mas..."
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E, para que vida não seja vazia, aqui fica mais uma sugestão de leitura.

A Lagartinha muito Comilona, de Eric Carle
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À luz da Lua, um pequenino ovo descansava numa folha. Num domingo de manhã, o sol quente chegou e PLOC!..., de dentro do ovo saiu uma lagartinha magra e esfomeada.

Livro recomendado para crianças dos 2 aos 3 anos.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Boa leitura tudo cura!

Romance do Grande Gatão, de Lídia Jorge, conta a história de um gato irreverente, dividido entre o afecto de duas famílias, diferentes, e da sua busca de felicidade e afirmação. É uma história de aventuras pelas noites de luar, de lutas até ao amanhecer e de feridas curadas pela amizade das crianças.
Às palavras poéticas de Lídia Jorge juntam-se as ilustrações de Danuta Wojciechowska. Um livro que, através de um pequneo animal, fala do triunfo da tolerância entre pessoas.

sábado, 10 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Verão a ler dá saúde e faz crescer

Mais uma proposta de leitura.
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Boas Férias, Miguel!
de Maria Teresa Maia Gonzalez
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Se pudesse, Miguel hibernaria o mês de Agosto inteirinho, só para não passar pela tremenda seca que iam ser as suas férias!... O cenário era, no mínimo, desolador: o pai ia em lua-de-mel para o Brasil com a sua segunda mulher, a mãe vivia agora nos Açores com a nova família, e ele era despachado para o meio do Alentejo, para o monte de uma tia que nunca tinha visto e que ainda por cima vivia rodeada de bicharada. Para cúmulo, o aniversário dos seus quinze anos ia calhar exactamente por aqueles dias… Mas uma grande surpresa o aguardava no Monte da Azinheira Grande! Uma surpresa colorida pelos tons da verdadeira amizade e da alegria mais espontânea! Miguel descobre o que é ser genuinamente feliz!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Matilde Rosa Araújo

Matilde Rosa Araújo faleceu hoje. Viveu a sua vida inteiramente dedicada às crianças enquanto escritora, mas também como professora, pedagoga e activista militante de instituições como a Unicef ou o Instituto de Apoio à Criança.
Deixa mais de 20 livros para a infância, entre eles O Livro da Tila (nome pelo qual era conhecida entre os amigos), História de uma Flor, As Crianças, Todas As Crianças, Camões, Poeta Mancebo e Pobre, O Palhaço Verde, De Que São Feitos os Sonhos, O Sol e o Menino dos Pés Frios, As Fadas Verdes, ... entre tantos outros.

Uma pequeníssima passagem de uma entrevista:
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- Passemos aos nossos dias. Como a vê a Educação?
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- Eu queria que estivesse melhor, mas é fácil querer isto... Encontro, no entanto, professores maravilhosos que continuam a querer fazer progredir os alunos com inteligência e amor. Hoje encontro ainda uma realidade que eu não tinha, a existência de bibliotecas actuantes. Agora as bibliotecas têm vida, dantes havia livros em armários...
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-Não é das que comunga da ideia de que os jovens lêem menos hoje em dia?
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- Podem parecer ler menos, porque a massa dos jovens escolarizados é grande. Mas lêem. Antigamente esse espaço de potenciais leitores era muito mais reduzido, hoje há uma maior diversidade de circunstâncias para se ser leitor. O tempo de que o aluno dispõe também é diferente. A televisão podia ter um papel não digo didáctico, no sentido estrito do termo, mas fecundo na abertura para a cultura, não uma cultura elitista mas a cultura autêntica da vida com verdadeiro entendimento da Infância e da Juventude. E também temos os computadores e a Internet, ainda assim não podemos deixar que a "leitura" fique só por aí. De forma alguma.
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- Uma das mudanças tem a ver com o facto de muitas escolas proporcionarem um contacto directo com os escritores...
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- Os alunos, muitas vezes, julgavam que os escritores tinham todos morrido e quando começámos a aparecer por lá... mostrámos afinal que não éramos o "clube dos poetas mortos"... E, hoje, o encontro é tão feliz. Desses encontros trago sempre um quinhão de felicidade que os alunos generosamente me entregam na fraternidade do ler, do seu ler. Uma felicidade que me ensina tanto. Assim eu possa continuar a aprender.
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Disse Agostinho da Silva :

Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.
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(re)Leiam Matilde Rosa Araújo, partilhem da sua riqueza, abracem o mundo.

sábado, 3 de julho de 2010

Verão a ler dá saúde e faz crescer

Uma forma divertida de promover a leitura nas férias que aí estão.