quinta-feira, 30 de junho de 2011

Boas férias


Eu (não) estou de férias
Tu estás de férias?
Ele já está de férias!
Nós estamos de férias...
Vós estais de férias.
Eles estão de férias?

Vamos todos viajar?
Tu vais de bicicleta?
E se fôssemos todos ... de livro?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dança quando chegares ao fim

É o título de uma obra para os mais pequenos da autoria de Richard Zimler e com ilustração de Bernardo Carvalho.

Em Dança quando chegares ao fim, bons conselhos de amigos animais, tucanos e perdizes, papa-figos e pangolins espalham a sua sabedoria dando 29 "bons conselhos de amigos animais" para seguir desde que acordas até à hora de deitar!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".


O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.

O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.

Alberto Caeiro

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades

O Poeta cantou Portugal.
Outros cantaram o Poeta.
Sophia de Mello Breyner fê-lo assim.

Camões e a tença

Irás ao Paço. Irás pedir que a tença
Seja paga na data combinada.
Este país te mata lentamente
País que tu chamaste e não responde
País que tu nomeias e não nasce.


Em tua perdição se conjuraram
Calúnias desamor inveja ardente
E sempre os inimigos sobejaram
A quem ousou ser mais que a outra gente.

E aqueles que invoscaste não te viram
Porque estavam curvados e dobrados
Pela paciência cuja mão de cinza
Tinha apagado os olhos no seu rosto.

Irás ao paço irás pacientemente
Pois não te pedem canto mas paciência.

Este país te mata lentamente.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da Criança

A propósito deste e de todos os dias, aqui fica uma sugestão de leitura para miúdos e gráudos.


De Maria Teresa Maia Gonzalez, Tantos Meninos Diferentes e Todos Surpreendentes é uma colectânea de textos rimados que mostra como, independentemente de raças, nacionalidades, etnias, religiões, níveis socioculturais, dons e doenças ou deficiências de que possam ser portadores, os seres humanos são todos iguais em dignidade e direitos, e merecedores de respeito e estima.