Barquinho
de papel
Numa noite muito escura
Andando pelo mar vi um pequenino batel
De grande figura
Que nada mais era um barquinho de papel
Barquinho com curvas dobradas
E preto como a solidão
Em mar de águas paradas
Na angústia sem perdão
Vi o meu reflexo
Naquele labirinto de incerteza
Sem sentido e sem nexo
Chegou até mim aquela
nau tristeza
Abri lentamente e vi a minha cara
Pois como o barquinho estava perdido
Escondido com uma máscara
Máscara que escondia o meu coração ardido
Coração tal que como o barquinho estava ofendido.
Alunos
- Guilherme Costa e Vladyslav Ivanitskyy nº10
e nº23/ 9ºE
Sem comentários:
Enviar um comentário