
Após a morte de Inês, D. Pedro mandou perseguir os assassinos de D. Inês, que foram apanhados e executados. Mais tarde, D. Pedro mandou construir dois túmulos, um para ele e outro para a sua amada , que se localizam no Mosteiro de Alcobaça.
Camões imortaliza, n'Os Lusíadas, os amores de Inês e D. Pedro, na estrofe CXX do Canto III:
Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saüdosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
Do teu Príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe moravam,
Que sempre ante seus olhos te traziam,
Quando dos teus fermosos se apartavam;
De noite, em doces sonhos que mentiam,
De dia, em pensamentos que voavam;
E quanto, enfim, cuidava e quanto via
Eram tudo memórias de alegria.
Sem comentários:
Enviar um comentário