quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Parabéns a...nós

Do Agrupamento de Escolas de D.Fernando II e da BECRE!

No dia 29 de outubro, o Agrupamento faz 43 anos e a BECRE comemora o 2º aniversário.

Estamos felizes pelo que já fizemos, mas sabemos que muito, muito ainda, há para fazer! E vamos fazê-lo!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Abraço

José Luís Peixoto, um dos autores mais marcantes da atualidade, fala-nos da infância, do Alentejo, do amor, da escrita, da leitura, das viagens, das tatuagens, ... da vida.

Através de uma imensa diversidade de temas e registos, José Luís Peixoto escreve sobre si próprio com invulgar desassombro. Intimista, nunca se esquece do leitor, abraçando-o, levando-o por um caminho que passa pela ternura , pelo sorriso e por aquela sabedoria que se alcança com o tempo.

Para muitos, esta obra é a confirmação do seu génio e da excelência da sua escrita, para outros é a porta de entrada para o seu mundo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nobel da Literatura 2011

O poeta suecoTomas Tranströmer é o Nobel da Literatura 2011.
Tranströmer, 80 anos, escreve sobre a morte, a história, a memória, e é é o poeta sueco mais traduzido em todo o Mundo.
Começou a publicar poesia aos 23 anos e o seu primeiro livro intitulava-se 17 dikter (17 Poemas).
Publicou cerca de 15 obras numa longa carreira dedicada à escrita e recebeu numerosos galardões literários, como o Prémio Literário do Conselho Nórdico, em 1990.
A antologia Vinte e um poetas suecos que inclui poemas de Tranströmer vai ser reeditada brevemente pela editora Nova Vega. Organizada por Vasco Graça Moura e Ana Hatherly, esta antologia, lançado pela primeira vez em 1981 com uma selecção de poetas suecos, teve ainda a participação dos tradutores e escritores Almeida Faria, Casimiro de Brito e Teresa Salema.
Eis dois poemas que, no início do ano, foram publicados pelo blogue Poesia Ilimitada :


A árvore a nuvem

Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.

Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.

Desde a montanha

Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.

«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.

Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ler a República

7 x 1910
Histórias da República
de Margarida Fonseca Santos

Sete histórias cujas personagens principais, falando na primeira pessoa, são objectos carregados de simbologia. O Mapa Cor-de-Rosa é acusado de estar na origem do célebre Ultimatum de 1890, um antecedente que terá contribuído para o assassinato de D. Carlos I e, mais tarde, para a implantação da República. A Bala que estava dentro da pistola do Almirante Cândido dos Reis que se suicidara, pensando que a revolução tinha falhado. Acompanhado por um ordenança, o diplomata alemão preocupado com a vida dos estrangeiros que residiam no Avenida Palace pega na Bandeira Branca e segue rumo ao Marquês de Pombal, onde se encontravam muitos Republicanos. Estes, ao verem-no chegar com a bandeira branca, pensaram que a Monarquia se tinha rendido. A Coroa Real que vive despeitada porque nunca mais foi posta numa cabeça de rei ou rainha desde o tempo de D.João IV. O Navio de Guerra que, quando disparou sobre os edifícios do Ministério, teve a certeza de que minou a confiança dos militares que defendiam a Monarquia. O Iate Real D. Amélia que levaria o rei deposto D. Manuel II e toda a família real até Gibraltar, onde ficariam a salvo.

Saber é poder!

Outubro, Mês Internacional da Biblioteca Escolar