Poema de Despedida
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É hora de partir, meus irmãos, minhas irmãs
Eu já devolvi as chaves da minha porta
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos vizinhos durante muito tempo
E recebi mais do que pude dar.
Agora vai raiando o dia
E a lâmpada que iluminava o meu canto escuro
Apagou-se.
Veio a intimação e estou pronto para a minha jornada.
Não indaguem sobre o que levo comigo.
Sigo de mãos vazias e o coração confiante.
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Rabindranath Tagore
Rabindranath Tagore
A saudade já dói, Paula...
2 comentários:
Não conheço o poeta, mas o poema cativou-me. Vou querer ler mais.
( Sente-se muita tristeza neste post, lamento. Mesmo sem me conheceres, recebe um abraço de alguém que entende muito bem o que é a dor da despedida)
Mesmo sem te conhecer, soube bem o teu abraço.
Obrigada.
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