segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Verão a ler dá saúde e faz crescer

Beija-Mim, de Jorge Araújo
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Benjamim tem doze anos e a promessa do primeiro beijo. Aos poucos, descobre que beijar é uma arte. Mais difícil de aprender do que as lições de matemática. Em casa, ninguém o pode ajudar, há muito que os pais vivem divorciados de afectos. Na rua, não encontra nenhuma lição, os amigos só conhecem conquistas de bandido. No gueto, o amor nunca é prioridade. Aproxima-se o momento mais importante da sua vida e Benjamim está sozinho. O primeiro beijo é aquele que fica para a história, que se atrela à memória. Ele quer estar à altura, não pode fazer má figura. Mas tem mais dúvidas do que certezas. Um beijo é seco ou molhado? De olhos fechados ou abertos? Para que serve o coração?
Beija-Mim é um livro para sobre a importância dos pequenos nadas. A fantasia da inocência, o desassossego da primeira vez. A verdade das palavras. O instante mágico em que a excitação toca a angústia, num fogo-de-artifício de emoções difícil de esquecer.

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