quinta-feira, 7 de março de 2013

A Fábrica do Tempo

A Fábrica do Tempo,
de Sílvia Alves e com ilustração de Pierre Pratt

Passado, presente e futuro coabitam na grande fábrica do tempo. Esta divide-se em três salas, separadas por duas portas. A do passado não tem janelas e é onde dormem os anos idos, a do futuro “é um imenso corredor repleto de janelas, cheio de luz”, e ali moram os anos vindouros. No meio, a sala do presente, onde habita o ano em que nos encontramos. “A sua tarefa é cuidar do nascimento de todos os dias.”

Perto de chegar ao fim da sua existência, o ano presente convoca os anos passados e três anos novos, candidatos ao futuro imediato. Queria que o ajudassem numa ideia: “E se eu pudesse escolher o ano, o melhor entre todos, para me suceder e corresponder às expectativas de todas as mulheres, homens e crianças?” Depois de muita agitação entre o passado e o futuro, um candidato põe todos de acordo: “Acho muito difícil contentar toda a gente ao mesmo tempo. (…) O destino de cada um a cada um pertence.”

                                                                    
  in página Crianças do Público de 23 de fevereiro         

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