Este ano, o lema escolhido pelo Alto Comissariado da ONU para comemorar o Dia dos Direitos Humanos é "Abracemos a diversidade, acabemos com a discriminação".
A Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, a sul-africana Navi Pillay, disse no seu discuros de 8 de Dezembro:
"A discriminação não faz sentido. Nem humano, nem social, nem económico. De facto, não tem nenhum sentido, mas continua a existir em todo o mundo.
É necessário refletir sobre a discriminação e alertar sobre o que se passa no mundo. É preciso assumir que todos discriminamos, eu, inclusive. Por ter crescido na África do Sul e ter sofrido o racismo, eu, como muitos, considerávamos os brancos em geral como opressores, não como seres individuais. Depois, crescemos, mas o estereótipo mantém-se e é preciso lutar contra ele".
A Alta Comissária confessou-se ainda "muito preocupada" com a situação dos imigrantes, especialmente na Europa, acrescentando que “Os países da União Europeia não assinaram a Convenção para a Proteção dos Imigrantes e das suas famílias, argumentando que aquela não distingue imigrantes ilegais de legais, mas eu sublinho que todos os emigrantes têm direitos e devem ser protegidos".
A Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, a sul-africana Navi Pillay, disse no seu discuros de 8 de Dezembro:
"A discriminação não faz sentido. Nem humano, nem social, nem económico. De facto, não tem nenhum sentido, mas continua a existir em todo o mundo.
É necessário refletir sobre a discriminação e alertar sobre o que se passa no mundo. É preciso assumir que todos discriminamos, eu, inclusive. Por ter crescido na África do Sul e ter sofrido o racismo, eu, como muitos, considerávamos os brancos em geral como opressores, não como seres individuais. Depois, crescemos, mas o estereótipo mantém-se e é preciso lutar contra ele".
A Alta Comissária confessou-se ainda "muito preocupada" com a situação dos imigrantes, especialmente na Europa, acrescentando que “Os países da União Europeia não assinaram a Convenção para a Proteção dos Imigrantes e das suas famílias, argumentando que aquela não distingue imigrantes ilegais de legais, mas eu sublinho que todos os emigrantes têm direitos e devem ser protegidos".
Navy Pillay lembrou ainda, neste âmbito, as mulheres e a "dupla e múltipla discriminação que elas sofrem em todo o mundo.”
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De referir que o Relatório Anual da Amnistia Internacional reflecte um panorama mais do que sombrio da situação dos direitos humanos no mundo, agravada pela crise económica. Agora que a Amnistia se dispõe a lançar uma campanha a favor dos prisioneiros da pobreza, o relatório destaca os efeitos da crise financeira. A precariedade aumenta em todos os continentes e, com ela, a exclusão e as desigualdades.
Larry Cos, director-executivo da Amnistia Internacional nos Estados Unidos, comenta: “O ponto principal do relatório é que por trás da crise económica global está uma crise global dos direitos humanos crescente, agravada pelo facto de cada vez haver mais gente pobre, desempregada e sem casa.”
Larry Cos, director-executivo da Amnistia Internacional nos Estados Unidos, comenta: “O ponto principal do relatório é que por trás da crise económica global está uma crise global dos direitos humanos crescente, agravada pelo facto de cada vez haver mais gente pobre, desempregada e sem casa.”
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