quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Um novo ano

Com os votos de um feliz 2010!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ler para saber e intervir

Insere-se na campanha brasileira de incentivo à leitura. Surpreendente e audaz!

Concurso Esmiuçar Copenhaga

“Esmiuçar Copenhaga” é uma iniciativa destinada às escolas e ao público em geral, que tem como objectivo desencadear o debate e a reflexão crítica acerca da Cimeira de Copenhaga, colocando essa informação sob a forma de um videoclip.

Promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente, este concurso está organizado de acordo com dois escalões:
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- um que abrange os alunos do 3.º ciclo do ensino básico e os estudantes do ensino secundário ou profissional;
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- outro que se destina a instituições do ensino superior, organizações não governamentais, municípios e cidadãos em geral.
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A proposta consiste na realização de um trabalho:
- em formato vídeo;
- com a duração máxima de três minutos;
-cujo conteúdo deve incidir sobre as questões abordadas na conferência de Copenhaga.
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O trabalho terá de ser enviado até ao dia 20 de Março.
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Para mais informações, consultar:

http://esmiucarcopenhaga.blogspot.com/

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O essencial

"O essencial é invisível para os olhos", lembram-se?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Natal

"Honrarei o Natal no meu coração e tentarei conservá-lo durante todo o ano."
Charles Dickens
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Que assim seja! Hoje, amanhã e todos os dias do ano! E honrar o Natal é também ajudar os outros!


E, porque somos solidários, começou A Campanha do Cêntimo. Como o próprio nome indica, vamos todos dar um cêntimo hoje, amanhã, depois, ... sempre que possamos fazê-lo. É pouco? Não, é muito! O pouco que eu dou, o pouco que tu dás, ... o muito que nós damos, fará a diferença para quem nada tem! A verba que conseguirmos juntar até final do ano lectivo será encaminhada para a AMI (Assistência Médica Internacional), para a UNICEF ou outras organizações de solidariedade.

Vai à BE/CRE que o mundo está lá à espera da tua ajuda!

sábado, 12 de dezembro de 2009

O poema que morreu

Vagueando por aqui, encontrei este poema caído no chão e juntei-me à multidão.
Leiam (não se atrevam a desisitir por ser longo!) e digam se não é inesperado.
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O poema que morreu
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Um assassinato.
Tudo indicava assim.
E o coitado do poema, estirado,
era coceira na curiosidade pública.
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Chegou o delegado
- e cismado -
foi tecendo em pensamento
as inconstantes formas da dúvida.
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Uma interrogação passeava ali.
Crescia e engordava
- proporcional -
a cada pessoa que parava
na pele da já recém formada
multidão.
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Não demorou muito e apareceu o legista.
Ele era meio esquisito,
tinha tique nervoso
e coceira na vista.
Examinou o já lido poema
e constatou o consumado fato:
- Morrera de amor, não de infarto.
Suicídio? Assassinato?
Quem faria o fatídico ato?
- Quem ??? perguntava o delegado.
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E com um ar sherloquiano
pegou o morto nas mãos.
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Sob os olhos atentos da multidão
exclamou a primeira descoberta:
- Não era amador o assassino, era poeta !
“Poeta ?” Indagou a multidão incrédula.-
Poeta! Confirmou alisando o imeeeenso bigode.
Chegaram então os repórteres,
a lavadeira,o bêbado ainda de porre,
a dona Julieta, o doutor Onofre,
e todos, do sul ao norte,
mastigavam a mesma pergunta:
“Um poeta, mas como é que pode ?”
- Simples! - Explicou o delegado...
A tristeza, num homem apaixonado,
dói além do sustentável.
No peito, abre um buraco.
Tanto insisteque
não resta escapatória,
com o dedo em riste,
atrás da porta,
persiste o crime.
A arma utilizada
não foi revólver,
não foi faca.
Foi um sentimento amargurado
delineado no papel
por uma caneta esferográfica.
Já a paixão - continua -,foi a vítima,
de vez esquecida,
varrida,
morta.
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Não é caso de polícia,
por aí morre um amor por dia,
é uma palavra prolixa,
doída.
Dor nenhuma deve virar notícia,
fez bem o poeta em matar essa paixão.
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E terminou largando o poema no chão.
Seguiu em frente, sumiu na multidão
que por sua vez se desfez
com a mesma rapidez
que se formou.
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Mas do vazio que ficou - dilacerado,
permaneceu solitário
um adolescente
com os olhos molhados
e uma caneta na mão.
Em passos lentos, assimilados,
aproximou-se do poema
no chão largado
e guardou no bolso
a história do amor
que minutos antes havia escrito,
e por qualquer descuido
havia perdido...
Ricardo França
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Ricardo França de Gusmão é poeta e jornalista. Foi repórter especial de O DIA, onde conquistou o Prémio Internacional de Reportagem da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP-Miami), em 1997, categoria Direitos Humanos, com a série de reportagens de investigação "Nota 10 em Violência", denunciando o tráfico de drogas nas escolas do Rio. A reportagem foi considerada a melhor contribuição da Imprensa nas Américas no combate ao narcotráfico. A ele se devem dois festivais de poesia, PoÊterÊ e PoÊtisÁ, de Teresópolis e Nova Friburgo, respectivamente. É Delegado da APPERJ (Associação Profissional de Poetas no Rio de Janeiro) em Nova Friburgo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Direitos Humanos

Este ano, o lema escolhido pelo Alto Comissariado da ONU para comemorar o Dia dos Direitos Humanos é "Abracemos a diversidade, acabemos com a discriminação".
A Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, a sul-africana Navi Pillay, disse no seu discuros de 8 de Dezembro:
"A discriminação não faz sentido. Nem humano, nem social, nem económico. De facto, não tem nenhum sentido, mas continua a existir em todo o mundo.
É necessário refletir sobre a discriminação e alertar sobre o que se passa no mundo. É preciso assumir que todos discriminamos, eu, inclusive. Por ter crescido na África do Sul e ter sofrido o racismo, eu, como muitos, considerávamos os brancos em geral como opressores, não como seres individuais. Depois, crescemos, mas o estereótipo mantém-se e é preciso lutar contra ele
".
A Alta Comissária confessou-se ainda "muito preocupada" com a situação dos imigrantes, especialmente na Europa, acrescentando que “Os países da União Europeia não assinaram a Convenção para a Proteção dos Imigrantes e das suas famílias, argumentando que aquela não distingue imigrantes ilegais de legais, mas eu sublinho que todos os emigrantes têm direitos e devem ser protegidos".

Navy Pillay lembrou ainda, neste âmbito, as mulheres e a "dupla e múltipla discriminação que elas sofrem em todo o mundo.”
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De referir que o Relatório Anual da Amnistia Internacional reflecte um panorama mais do que sombrio da situação dos direitos humanos no mundo, agravada pela crise económica. Agora que a Amnistia se dispõe a lançar uma campanha a favor dos prisioneiros da pobreza, o relatório destaca os efeitos da crise financeira. A precariedade aumenta em todos os continentes e, com ela, a exclusão e as desigualdades.
Larry Cos, director-executivo da Amnistia Internacional nos Estados Unidos, comenta: “O ponto principal do relatório é que por trás da crise económica global está uma crise global dos direitos humanos crescente, agravada pelo facto de cada vez haver mais gente pobre, desempregada e sem casa.”

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Cimeira do Clima 2009

O Planeta continua nas nossas mãos!
A Organização das Nações Unidas adoptou «A Hard Rain's A Gonna Fall» de Bob Dylan como hino não oficial da Cimeira de Copenhaga que começou ontem a discutir o que fazer (ou melhor, o que cada país quer e pode fazer!) contra o aquecimento global do planeta.
«A Hard Rain's A Gonna Fall " é um tema conhecido por representar os medos de uma geração que viveu sob a ameaça de guerra nuclear. Dylan tocou-o pela primeira vez em 1962, no clímax da Guerra Fria.
Em Copenhaga, a ONU vai destacar o trabalho de Bob Dylan fazendo o lançamento de uma gravação do músico a tocar ao vivo, que será utilizada como banda sonora não oficial da cimeira.

A letra composta por Dylan em 62 mantém-se actual.



I've stepped in the middle of seven sad forests
I've been out in front of a dozen dead oceans
I heard the roar of a wave that could drown the whole world

sábado, 5 de dezembro de 2009

Dia Internacional do Voluntariado

Palavras de Ban Ki-Moon, Secretário-Geral das Nações Unidas, no Dia Internacional do Voluntariado:

"Gostaria de sublinhar a importância do papel desenvolvido pelos voluntários no mundo inteiro na protecção do nosso planeta e na promoção de importantes causas às quais se dedicam. O voluntariado é uma fonte de força, resistência, solidariedade e coesão dentro de uma sociedade. Este tipo de actividade pode melhorar a sociedade difundindo o respeito pelas diversidades e ideais de igualdade e participação comum."

Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor.
Madre Teresa de Calcutá
Palavras determinadas de uma voluntária.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

Daqui a alguns dias celebraremos o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um dos princípios fundamentais nela consagrado – “ninguém será mantido em escravatura ou em servidão” – continua , em 2009, a merecer o empenho e a acção de ttodos para que se torne realidade. Não esqueçamos que, apesar séculos de luta, a escravatura ainda não foi completamente erradicada no nosso mundo.

Às muitas formas de escravatura que ainda subsistem nos nossos dias, como o trabalho forçado e em condições de servidão, o trabalho infantil e a escravatura para fins rituais ou religiosos, junta-se o tráfico de seres humanos, que faz com que muitas pessoas desprotegidas, sem rosto para os sistemas jurídicos e sociais, sejam apanhadas numa sórdida teia de exploração e de abusos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial do Combate Contra a SIDA

O Director-Executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV-Aids, Michel Sidibé, disse que o dia 1 de Dezembro de 2009 é dia de esperança e preocupação. Esperança porque progressos significativos foram feitos, como sejam a redução no número de infecções e das crianças que nascem com o vírus e o tratamento que chegou a mais de quatro milhões de pessoas; preocupação porque a epidemia continua a atingir novas populações e porque o estigma e a discriminação reduzem os esforços para reduzir a doença.
O relatório "Actualização da Epidemia de SIDA-2009", lançado na semana passada pelo ONUSIDA e pela OMS, mostra que o maior acesso a antiretrovirais ajudou a reduzir a mortalidade em mais de 10% a nível global, nos últimos cinco anos, e que o número de novas infecções caiu 17% nos últimos oito anos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, quase 34 milhões de pessoas no mundo são portadoras do HIV e ocorrem cerca de 2,7 milhões de novas infecções por ano.

E porque educar é informar e explicar, aqui ficam duas sugestões de leitura para miúdos e graúdos sobre este tema.
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Tchim e a SIDA é assim...
de Graça Gonçalves
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lições de sida lições de vida
de Machado Caetano