sexta-feira, 13 de maio de 2011

Primaver a ler dá saúde e faz crescer

Saudade, um conto para sete dias, de Claudio Hochman e João Vaz de Carvalho.

Num país muito distante, vivia o Rei mais sábio que alguma vez habitou a Terra. Sabia falar todas as línguas, mesmo todas: o persa, o italiano, o mandarim, o guarani, o iídiche, o finlandês... Era um dicionário vivo. Sabia o significado de todas as palavras. Todas as segundas-feiras, lançava um desafio. Qualquer pessoa se podia inscrever e aquela que fosse selecionada podia perguntar ao Rei o que quisesse e ele, claro, para tudo tinha uma resposta. Na segunda-feira em que começa este conto, coube a vez a um homem, um tal Fernando. Fernando vinha de uma Cidade onde as calçadas têm desenhos a preto e branco e, à medida que o dia avança, vão mudando de forma. Fernando entrou com o seu fatinho, a sua gravatinha, o seu bigodinho e os seus óculos pequeninos. Da sua pastinha, tirou um caderno onde estavam anotadas as suas dúvidas e perguntas...

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