Histórias da República
de Margarida Fonseca Santos
Sete histórias cujas personagens principais, falando na primeira pessoa, são objectos carregados de simbologia. O Mapa Cor-de-Rosa é acusado de estar na origem do célebre Ultimatum de 1890, um antecedente que terá contribuído para o assassinato de D. Carlos I e, mais tarde, para a implantação da República. A Bala que estava dentro da pistola do Almirante Cândido dos Reis que se suicidara, pensando que a revolução tinha falhado. Acompanhado por um ordenança, o diplomata alemão preocupado com a vida dos estrangeiros que residiam no Avenida Palace pega na Bandeira Branca e segue rumo ao Marquês de Pombal, onde se encontravam muitos Republicanos. Estes, ao verem-no chegar com a bandeira branca, pensaram que a Monarquia se tinha rendido. A Coroa Real que vive despeitada porque nunca mais foi posta numa cabeça de rei ou rainha desde o tempo de D.João IV. O Navio de Guerra que, quando disparou sobre os edifícios do Ministério, teve a certeza de que minou a confiança dos militares que defendiam a Monarquia. O Iate Real D. Amélia que levaria o rei deposto D. Manuel II e toda a família real até Gibraltar, onde ficariam a salvo.
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