quarta-feira, 17 de junho de 2020

SOMOS POETAS 9ºD e 9ºE Barquinho de papel


Barquinho de papel
Numa noite muito escura
Andando pelo mar vi um pequenino batel
De grande figura
Que nada mais era um barquinho de papel

Barquinho com curvas dobradas
E preto como a solidão
Em mar de águas paradas
Na angústia sem perdão

Vi o meu reflexo
Naquele labirinto de incerteza
Sem sentido e sem nexo
 Chegou até mim aquela nau tristeza  

Abri lentamente e vi a minha cara
Pois como o barquinho estava perdido
Escondido com uma máscara
Máscara que escondia o meu coração ardido
Coração tal que como o barquinho estava ofendido.

Alunos - Guilherme Costa e Vladyslav Ivanitskyy   nº10 e nº23/ 9ºE

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